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sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Nova pirâmide financeira, 'Mandala' vira nova febre na web

"Mandala" a nova Pirâmide financeira que virou febre na web


Quem não se lembra da NNex, BBom, Telexfree, Multiclick e Priples, Todas pirâmides financeiras que enganaram milhões de pessoas no brasil, anos atrás, pois agora surgiu uma nova pirâmide, popularmente conhecida como "Mandala" que tem ganhado repercussão nas redes sociais nas últimas semanas no Rio Grande do Norte. Trata-se de um sistema, por meio de grupos no WhatsApp, que promete um ganho de ao menos R$ 800 mediante o investimento de R$ 100.

O dinheiro é depositado diretamente na conta bancária pessoal e cada participante é responsável por convidar novas pessoas.

Não existem produtos sendo comercializados. O sistema é dividido em quatro grupos - fogo, ar, terra e água. Ao aderir, o usuário investe os R$ 100 e precisa convidar mais duas pessoas para que também invistam. Depois de completar a quantidade necessária de participantes, recebe de cada um o valor também de R$ 100.

O problema é que, segundo o promotor Marco Aurélio Ribeiro, da Promotoria de Defesa do Consumidor, do Ministério Público do Acre (MP-AC), a organização da Mandala possui indícios de pirâmide financeira, uma vez que os últimos participantes acabam custeando os lucros de quem aderiu antes.

"Tem características de uma pirâmide financeira. Basta uma pessoa com a mínima noção sobre o sistema para ver que é impossível você dar R$ 100 e receber R$ 700 a mais no mínimo. Alguém está pagando esse dinheiro por você. Quem vai entrando depois vai sustentando a rede de recurso", acrescenta.

Ribeiro explica que, mesmo sem ter uma empresa direta que gerencia a Mandala, o sistema pode ser alvo de investigação e criminalização. Devido à grande repercussão na internet, o MP-AC tem averiguado o caso, mesmo sem ainda ter recebido denúncias diretas.

"O marco civil da internet não traz normas claras sobre isso, mas temos o direito civil para nos amparar em certas questões eventuais de danos e temos também a parte criminal, já que todo sistema piramidal é um crime contra a economia popular", ressalta.

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